Fracionar a aquisição, evitar o crédito, usar cartão de débito e comprar a moeda estrangeira no Brasil são cuidados para evitar prejuízos
Quem está de malas prontas para viajar ao exterior, acompanhou o noticiário econômico e deixou para ir à casa de câmbio pouco antes da viagem, não precisa ficar aflito com a cotação da moeda. De acordo com especialistas, existem boas alternativas para evitar grandes prejuízos com a oscilação do dólar turismo – usado na compra de passagens e pacotes –, que saltou de R$ 1,59 em julho, para R$ 1,95 no início deste mês.
Em todas as viagens para o exterior, a melhor opção é comprar a moeda do país de destino à vista, independente da cotação, assim que efetuar a aquisição do pacote e souber a data exata da partida. “Apostar na queda da moeda nunca é uma boa escolha”, afirma Alessandro Catenaci, diretor-executivo da Soviagem Câmbio.
Em todas as viagens para o exterior, a melhor opção é comprar a moeda do país de destino à vista, independente da cotação, assim que efetuar a aquisição do pacote e souber a data exata da partida. “Apostar na queda da moeda nunca é uma boa escolha”, afirma Alessandro Catenaci, diretor-executivo da Soviagem Câmbio.
Caso não seja possível adquirir tudo de uma vez, programe-se para fazer compras fracionadas. De acordo com Catenaci, ao longo do tempo isso vai diluir eventuais perdas. “O passageiro faz várias trocas durante um período de tempo. No fim, ele terá um preço médio mais vantajoso”, explica.
Foi a forma escolhida pelo engenheiro civil Fabiano Barreto Romanel, que vai passar a lua de mel em Paris. Com a passagem marcada para o dia 13 de novembro, ele conta que comprou o pacote quando o dólar ainda estava baixo, mas foi pego de surpresa. “Nós nos empolgamos, compramos o pacote e observamos o dólar e o euro dispararem”, conta.
Para não acumular perdas, Romanel fez várias aquisições. Como ele pretende levar 40% do orçamento da viagem em espécie, o engenheiro ficou de olho no câmbio. “Quando o preço da moeda baixava, eu comprava um pouco. E assim formamos um câmbio a um preço médio”, revela.
Outra dica importante para não perder dinheiro é, ainda no Brasil, sempre fazer o câmbio pela moeda corrente do país a ser visitado. “O ideal é sair com o dinheiro comprado daqui. Assim você evita transtornos e surpresas negativas, como um câmbio mais caro”, diz o consultor João Malinoski, da OM Câmbio, de Curitiba.
Cuidado adicional
No início deste ano, o governo federal aumentou a carga tributária sobre transações realizadas no exterior. O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que incide sobre as compras realizadas com cartão de crédito em outros países, subiu de 2,38% para 6,38%. A medida não agradou aos viajantes.
Para não cair em armadilhas, a sugestão é que os consumidores fiquem atentos e evitem usar o cartão de crédito lá fora. “Quem compra com cartão de crédito corre o risco de pagar mais, já que a conversão é feita com base no câmbio do dia do pagamento da fatura e não no da compra”, sugere Malinoski. Para não recolher tanto imposto, o turista pode optar por um cartão de débito internacional.
Mesmo que o cenário não pareça tão favorável, e nem dê sinais de que vai melhorar, viajar para o exterior ainda é vantajoso, no aspecto financeiro, garantem os especialistas. “Mesmo com a oscilação, os preços lá fora são menores em relação aos cobrados no Brasil e compensam”, afirma Catenaci.
Cartão de crédito
A principal vantagem do cartão de crédito é a possibilidade de parcelar as compras. No entanto, quem opta por esta forma de pagamento está sujeito a uma alíquota de IOF de 6,38% e não pode escolher o valor do dólar que vai pagar, já que a conversão do câmbio é feita na data de pagamento da fatura.
Traveller checks
Os travellers checks, ou cheques de viagem, ainda são muito usados, mas perderam espaço para os cartões de débito. Entre as vantagens do cheque está a segurança – eles têm seguro contra roubos – e, no caso de extravio, o turista é reembolsado em 24 horas, independente de onde ele estiver. A alíquota de IOF é de apenas 0,38%.
Cartão de débito
Fáceis de usar, os cartões de débito, também conhecidos como cartões pré-pagos, são uma ótima alternativa e estão se tornado cada vez mais populares. Com uma taxa de IOF de apenas 0,38%, os cartões funcionam como os celulares pré-pagos: você carrega (em casas de câmbio, bancos e internet) com o valor e a moeda que pretende gastar. Se a moeda usada no destino da viagem for diferente, a conversão é automática. Também é possível sacar o dinheiro em caixas eletrônicos, mas há cobrança de taxas. Em caso de perda ou roubo, o cliente tem seguro e recebe um cartão adicional.
Dinheiro em espécie
Em todas as viagens é aconselhável levar um pouco de dinheiro em espécie, principalmente para pequenas despesas, como o cafezinho ou o táxi. É bom lembrar que em algumas cidades, principalmente do interior, não aceitam cartões e cheques, apenas dinheiro. A alíquota de IOF é de 0,38%, e é cobrada no momento do câmbio, quando realizado no Brasil. É bom lembrar que o brasileiro pode levar até US$ 10 mil para outro país
FONTE: JORNAL GAZETA DO POVO
Foi a forma escolhida pelo engenheiro civil Fabiano Barreto Romanel, que vai passar a lua de mel em Paris. Com a passagem marcada para o dia 13 de novembro, ele conta que comprou o pacote quando o dólar ainda estava baixo, mas foi pego de surpresa. “Nós nos empolgamos, compramos o pacote e observamos o dólar e o euro dispararem”, conta.
Para não acumular perdas, Romanel fez várias aquisições. Como ele pretende levar 40% do orçamento da viagem em espécie, o engenheiro ficou de olho no câmbio. “Quando o preço da moeda baixava, eu comprava um pouco. E assim formamos um câmbio a um preço médio”, revela.
Outra dica importante para não perder dinheiro é, ainda no Brasil, sempre fazer o câmbio pela moeda corrente do país a ser visitado. “O ideal é sair com o dinheiro comprado daqui. Assim você evita transtornos e surpresas negativas, como um câmbio mais caro”, diz o consultor João Malinoski, da OM Câmbio, de Curitiba.
Cuidado adicional
No início deste ano, o governo federal aumentou a carga tributária sobre transações realizadas no exterior. O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que incide sobre as compras realizadas com cartão de crédito em outros países, subiu de 2,38% para 6,38%. A medida não agradou aos viajantes.
Para não cair em armadilhas, a sugestão é que os consumidores fiquem atentos e evitem usar o cartão de crédito lá fora. “Quem compra com cartão de crédito corre o risco de pagar mais, já que a conversão é feita com base no câmbio do dia do pagamento da fatura e não no da compra”, sugere Malinoski. Para não recolher tanto imposto, o turista pode optar por um cartão de débito internacional
Mesmo que o cenário não pareça tão favorável, e nem dê sinais de que vai melhorar, viajar para o exterior ainda é vantajoso, no aspecto financeiro, garantem os especialistas. “Mesmo com a oscilação, os preços lá fora são menores em relação aos cobrados no Brasil e compensam”, afirma Catenaci.
Para gastar lá fora
Veja as vantagens e desvantagens dos principais mecanismos usados pelos turistas no exteriorCartão de crédito
A principal vantagem do cartão de crédito é a possibilidade de parcelar as compras. No entanto, quem opta por esta forma de pagamento está sujeito a uma alíquota de IOF de 6,38% e não pode escolher o valor do dólar que vai pagar, já que a conversão do câmbio é feita na data de pagamento da fatura.
Traveller checks
Os travellers checks, ou cheques de viagem, ainda são muito usados, mas perderam espaço para os cartões de débito. Entre as vantagens do cheque está a segurança – eles têm seguro contra roubos – e, no caso de extravio, o turista é reembolsado em 24 horas, independente de onde ele estiver. A alíquota de IOF é de apenas 0,38%.
Cartão de débito
Fáceis de usar, os cartões de débito, também conhecidos como cartões pré-pagos, são uma ótima alternativa e estão se tornado cada vez mais populares. Com uma taxa de IOF de apenas 0,38%, os cartões funcionam como os celulares pré-pagos: você carrega (em casas de câmbio, bancos e internet) com o valor e a moeda que pretende gastar. Se a moeda usada no destino da viagem for diferente, a conversão é automática. Também é possível sacar o dinheiro em caixas eletrônicos, mas há cobrança de taxas. Em caso de perda ou roubo, o cliente tem seguro e recebe um cartão adicional.
Dinheiro em espécie
Em todas as viagens é aconselhável levar um pouco de dinheiro em espécie, principalmente para pequenas despesas, como o cafezinho ou o táxi. É bom lembrar que em algumas cidades, principalmente do interior, não aceitam cartões e cheques, apenas dinheiro. A alíquota de IOF é de 0,38%, e é cobrada no momento do câmbio, quando realizado no Brasil. É bom lembrar que o brasileiro pode levar até US$ 10 mil para outro país
FONTE: JORNAL GAZETA DO POVO
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